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Nome: Dalva M.F. Oliveira. Muito feliz, super casada, mãe de três lindos, perfeitos e amados filhos de Deus.Sou educadora, atualmente na vice-direção de escola, onde aprendo cada dia mais e com todos. Sou uma iniciante no blogger, estou super feliz de ir descobrindo novidades que me permitem desenvolver conhecimentos e tão logo saberes na blogagem... Sou objetiva e sincera. - Nunca esqueço que.....Sou filha de Deus, portanto, herdeira do PAI.

EDUCAÇÃO

QUEM É LINO de  MACEDO

Ao longo da carreira, Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, se especializou no construtivismo do suíço Jean Piaget (1896-1980), na psicologia aplicada à educação e nos jogos infantis ele coordena um laboratório de pesquisas e elaboração de atividades relacionadas às brincadeiras e voltadas para a escola.
Segundo o psicólogo, disciplina na escola não é questão de boa conduta nem de formação trazida de casa. "Disciplina se aprende e é do interesse de todo mundo, porque facilita a relação da gente com as coisas." O que o professor pode fazer para que a turma se comporte como deve? O exemplo é um dos caminhos. "Fala-se muito que as crianças de hoje não têm limites. Mas nós, adultos, também não temos." Macedo acaba de lançar uma nova coletânea de textos, Ensaios Pedagógicos, que tem como subtítulo a pergunta Como Construir uma Escola para Todos? Um dos capítulos trata especificamente de disciplina, tema discutido na entrevista a seguir, concedida a ESCOLA, em São Paulo.


ENTREVISTA DE LINO MACEDO

O QUE É REGRA

"Algo que se constrói por consentimento. É como em um jogo. As regras são arbitrárias, mas a criança aceita porque gosta de jogar"
É possível ensinar disciplina?

Lino de Macedo: Sim. Disciplina é uma competência escolar que as crianças aprendem como qualquer conteúdo. Condição para realizar um trabalho com êxito, é uma matéria interdisciplinar, porque dela dependem todas as outras.

A disciplina vem de casa?


Lino de Macedo: Para alguns educadores, sim. Quem considera a disciplina uma coisa que se tem ou não se tem possui uma visão moralizante que transforma uma competência numa questão de valor. Para eles, a disciplina depende da força de vontade do aluno ou da determinação dos pais. Essa visão atribui culpa em caso de indisciplina. De fato, na escola exclusiva, anterior à atual, selecionavam-se os alunos e ficavam de fora aqueles que não se ajustavam ao comportamento desejado. Nesse caso, disciplina era mesmo um pré-requisito para a escola. Hoje, comportadas ou não, todas as crianças têm direito a estudar.

Qual o principal erro da escola em relação à disciplina?

Lino de Macedo: É pensar que existe um único tipo de disciplina e que ela só pode ser imposta. Minha idéia é que disciplina é um trabalho de todos em sala de aula. Constrói-se a melhor forma de acordo com a necessidade. Numa aula tradicional, expositiva, enquanto o professor fala ou escreve no quadro-negro, os alunos devem ficar quietos, prestar atenção e copiar. Acontece que hoje temos muitas propostas pedagógicas. Cada cultura escolar e cada atividade em sala de aula têm uma disciplina adequada a seu desenvolvimento. Dependendo da situação, a melhor pode ser o silêncio, as crianças perguntando ou conversando entre si.

É possível ensinar disciplina pelo exemplo?


Lino de Macedo: Sim. Um erro comum é achar que a falta de disciplina é sempre do outro. Fala-se muito que as crianças de hoje não têm limites. É verdade. Mas nós, adultos, também não temos. Em uma sociedade como a nossa, um dia se almoça de manhã, outro dia de tarde, outro dia enquanto se fala ao celular. Nós é que não temos rotinas para organizar a vida das crianças. Entendemos os motivos da nossa "indisciplina" porque sabemos que para muitas pessoas a regularidade se tornou impossível. Mas, se nós não somos disciplinados, por que esperamos um comportamento regular das crianças, como se fosse uma coisa natural, espontânea, quase herdada? Podemos conquistar o aluno para um projeto de disciplina conseguindo a admiração dele. Em sua origem, a palavra disciplina tem a ver com discípulo. Discípulo é uma pessoa que tem alguém como modelo e se entrega pelo valor que atribui a essa pessoa. Com o tempo, perdeu-se o elemento de referência que havia antigamente. Isso tem de ser novamente conquistado, pouco a pouco, pelos dois lados.


A disciplina que se aprende na escola serve para a vida toda?

Lino de Macedo: A gente tem de pensar a disciplina ao mesmo tempo como fim e como meio. É um fim porque podemos desenvolver atitudes como concentração, responsabilidade, interesse. Essas coisas viram ferramentas pessoais e de trabalho. Disciplina é também um meio, um instrumento sem o qual as coisas não acontecem ou acontecem fora do prazo ou dos padrões.

A disciplina ajuda a desenvolver a autonomia?


Lino de Macedo: Disciplina é, cada vez mais, autodisciplina. Um exemplo é a lição de casa. Hoje em dia a maioria das famílias não tem um adulto com tempo disponível para fiscalizar o dever. A própria criança aprende a administrar essa tarefa e, se necessário, ela pede socorro. A autonomia é uma conquista, um aprendizado complexo e longo pelo qual as crianças desenvolvem a disciplina para dar conta de suas tarefas.

O que é ser uma pessoa disciplinada?


Lino de Macedo: Ser disciplinado significa ter um comportamento subordinado a regras. Mas o que é regra? Algo que se constrói por consentimento. É como em um jogo. As regras são arbitrárias, mas a criança aceita porque gosta de jogar. Sem regra, não há jogo. Para definir regras, usamos o recurso da democracia. A classe toda discute, sob a condição de que todos aceitem o que a maioria decidir. O problema é que a minoria pode se recusar a cumprir. Deve-se combinar previamente que a não observação das regras implicará punições ou perdas. Um dos motivos que nos levam a aderir à disciplina são as conseqüências de não nos entregarmos a ela. Convencer é diferente de impor.

Todas as obrigações devem ser submetidas a discussão?


Lino de Macedo: Não. Por exemplo: muitos pais perguntam aos filhos se eles querem comer. Eu não acho que seja uma boa pergunta. Porque, se o filho disser que não quer comer, como fica? A melhor pergunta é o que ele quer comer, dando opções. Dar autonomia não significa abrir mão do seu papel de líder e de responsável por certas coisas. Se você submeter tudo à opinião da maioria das crianças, a curto prazo elas vão decidir pelo pior. Primeiro, tenta-se convencer. O último recurso é impor. É errado tentar tratar como homogêneo algo desigual como a relação adulto e criança ou a relação professor e aluno.

As crianças conseguem entender a importância da disciplina?


Lino de Macedo: Em 1930 Piaget escreveu um livro importante, O Julgamento Moral da Criança, e mostrou que mesmo as bem pequenas já têm valores como o gosto pelas regras, pela disciplina, pelo fazer bem-feito e por se entregar a uma tarefa coletiva. Só que o adulto não percebe. Piaget provou que é possível ver isso usando o exemplo das brincadeiras. A própria garotada se auto-regula e se submete a regras coletivas. Piaget analisou como o respeito entre iguais promove o desenvolvimento da criança. Muitos pais e professores sabem compartilhar com ela a necessidade de uma regra de forma que a criança até reclama, mas aceita, entendendo que é o melhor.

Como ensinar a disciplina na pré-escola?


Lino de Macedo: Para alunos da Educação Infantil, digamos de 2 a 6 anos, a brincadeira, a fantasia, as histórias são ótimas estratégias. A argumentação científica não funciona com os pequenos. O recurso lúdico soa sincero para a criança, porque é uma espécie de dramatização do assunto, uma elaboração simbólica da questão. Nessa idade, outro recurso possível é simplesmente, com habilidade, dar uma ordem e pedir que ela seja cumprida. Nesse caso, é preciso deixar claro para a criança que há uma diferença entre ela e o adulto. Ela sabe disso e até se sente aliviada.

Como ensinar a disciplina no Ensino Fundamental?


Lino de Macedo: A idade dos 7 aos 11 anos é interessante para trabalhar disciplina como uma boa regra ou uma regra sem a qual certas coisas não se desenvolvem bem. O convencimento se dá de forma empírica, com exemplos, discussão, não mais como faz-de-conta. Uma coisa é o imaginário, outra é a própria negociação da regra. O problema do convencimento no seu sentido adulto é que ele supõe um pensamento hipotético-dedutivo ("se você não fizer isso, acontece aquilo"). Mas crianças com menos de 12 anos não entendem esse pensamento. É preciso trabalhar com elas a própria construção das regras mais adequadas para uma determinada tarefa que se espera que realizem.

A disciplina e a ordem podem prejudicar a criatividade?


Lino de Macedo: Rigidez é uma coisa, rigor é outra. Os artistas, que trabalham com criação, costumam ser super-rigorosos. Já rigidez é acreditar que uma coisa só pode ser feita de um jeito, definido arbitrariamente. A disciplina está do lado da criação, mas não é uma só. Alguns trabalham de dia, outros à noite; alguns de um modo, outros de outro. A maior parte dos artistas tem de cumprir prazos, se impõe tarefas. Se não houver disciplina, você pára no meio, esquece. Acontece que muitas vezes nós, adultos, usamos o discurso do rigor para defender nossa rigidez ou nossa incapacidade de lidar com as situações.


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Faça uma revisão das regras

Em pesquisa realizada este no em escolas do estado de São Paulo ( Universidade Estadual de Campinas),
82% dos alunos disseram que já foram expulsos ou viram algum colega sendo colocado para fora de aula por comportamento inadequado.

À  escola cabe identificar e analisar os motivos de atitudes inadequadas por parte dos estudantes e dos professores e funcionários.

Alguns questionamentos:
  • É sempre o mesmo aluno que é convidado a se retirar da sala?
  • É o mesmo professor que tem o hábito de expulsar?
  • Que atitude levou à exclusão?
As respostas vão apontar os caminhos para a ação:
  1. Se for sempre o mesmo aluno:
  • Investigar o desempenho dele, a participação na aula e o relacionamento dele com os colegas.
    2. Se for o docente que tem por costume tomar essa medida:
  • É preciso saber o que o incomoda e oferecer maneiras de resolver conflitos.
  • Como é a postura dele durante a aula?
  • Os alunos entendem as atividades propostas?


Lembrar sempre que as regras de convivências realizadas pela escola precisam ser discutidas ( sempre no decorrer do ano) pelos alunos para que eles também se sintam responsáveis por cumprí-las. E os critérios para punição estão entre elas.


A escola é um espaço educativo e as situações de resolução de conflitos são ricas para que os alunos aprendam valores e atitudes da BOA convivência social.


(Verônica Fraidenraich)




UMA FERRAMENTA PARA MELHORAR A PRÁTICA


O papel da coordenação pedagógica é melhorar a prática docente na formação continuada na escola.São inúmeros os recursos de como analisar e planejar. Mas essa FERRAMENTA vai direto ao ponto e permite conhecimento mais estreito dos problemas didáticos: é a observação feita na sala de aula. Muitas vezes o próprio docente não percebe que uma pequena mudança na sua prática pode levar a resultados mais positivos - uma pessoa de fora tem mais facilidade para apontar o caminho.

FERRAMENTA FORMATIVA PARA O COORDENADOR PEDAGÓGICO


O coordenador assiste uma aula, faz anotações e com elas "planeja e orienta" os professores.


O QUE OBSERVAR


É preciso verificar como se desenvolvem as interações entre professores, alunos e conteúdos e de que forma elas podem se tornar tema de formação continuada.


PAUTA DE OBSERVAÇÃO DE SALA DE AULA


Nome do professor:
Disciplina:
Conteúdo da aula:
Data da observação


  1. A INTERAÇÃO ENTRE OS ALUNOS E O CONTEÚDO
  • O conteúdo é adequado às necessidades de aprendizagem da turma?
  • As atividades e os problemas propostos são desafiadores e proveitosos para todos os alunos ou para alguns foi muito fácil e, para outros, muito difícil?
         (Quando 80% da turma acerta sem dificuldade, é hora de lançar novos desafios. Se mais da metade não encontra a solução deve-se tentar novas abordagens e diversificar as atividades)
  • Há a retomada de conhecimentos trabalhados em aulas anteriores como um ponto de partida para facilitar novas aprendizagens ou as atividades apenas colocam em jogo o que já conhecido pela turma?
  • Os recursos utilizados são adequados ao conteúdo?
        (O material pedagógico deve ser utilizado em momentos certos e ter qualidade técnica)
  • Como está organizado o tempo atual da aula? Foram reservados períodos de duração suficiente para os alunos fazerem anotações, exporem as dúvidas, debaterem e resolverem problemas?
2. A INTERAÇÃO ENTRE O PROFESSOR E OS ALUNOS
  • Os objetivos de aprendizagem de curto e longo prazos dos conteúdos em questão estão claros para a turma?
  • As propostas de atividades foram entendidas por todos? Seria necessário o professor explicar outra vez e de outra maneira?As informações dadas por ele são suficientes para promover avanço com o grupo?
        ( Em busca de clareza e objetividade - anotar as falas do professor, para discutir a clareza e a pertinência das propostas. Geralmente são necessárias mudanças simples. como a substituição das palavras difíceis)
  • As intervenções são feitas no momento certo e contêm informações que ajudam os alunos a refletir?
  • O professor aguarda os alunos terminarem o raciocínio ou demonstra ansiedade para dar as respostas finais, impedindo a evolução do pensamento?
  • As hipóteses e os erros que surgem são levados em consideração para a elaboração de novos problemas?
        ( Fazer do erro uma oportunidade para ensinar. Anotar os erros e as intervenções podem ser registrados para a tematização da prática durante os encontros coletivos e os indiíduais)
As dúvidas individuais são socializadas e usadas como oportunidades de aprendizagem para toda a turma?


3. A INTERAÇÃO DOS ALUNOS COM OS COLEGAS
  • Os alunos se sentem à vontade para colocar suas hipóteses e opiniões na discussão?
  • Nas atividades em dupla ou em grupo, há uma troca produtiva entre os alunos?
      ( A escolha de pares precisa ser planejada e a formação vai variar de acordo com os conteúdos. Grupo não produtivo - analisar o perfil dos alunos e ajudar a montar outros mas eficazes)
  • Com que critérios a classe é organizada?
  •       ( Para cada situação...um grupo - em roda, em duplas, trios ou quartetos. Grupos grandes servem para socializar estratégias, mas não para trocar informações. Quando o objetivo é colocar os conhecimentos de cada aluno em jogo, o melhor são as atividades individuais)




DEVOLUTIVAS CONSISTENTES APONTAM  CAMINHOS


O trabalho de observação não termina quando o coordenador sai da sala. O coordenador deve providênciar uma  cópia da observação feita e fornecer  ao professor  antes da devolutiva para que possa se preparar para a conversa, que deve ser individual e, no máximo uma semana após a data de observação.

Matéria de Gustavo Heidric




INDISCIPLINA - O QUE É INDISCIPLINA?


As questões ligadas à indisciplinas são de natureza humana. Portanto, são complexas e incertas. É preciso estudar muito e sempre revisitar o tema.




"Se você sonha com uma turma atenta e motivada, a primeira mudança necessária talvez esteja em você. É hora de rever sua idéia de que indisciplina e o que há por trás dela. Pesquisa realizada por NOVA ESCOLA e Ibope em 2007 com 500 professores de todo o país revelou que 69% deles apontavam a insiciplina e a falta de atenção entre os principais problemas da sala de aula".


O comportamento indaquedo do aluno é na verdade resultado da falta de adequação no processo de ensino.


É preciso entender que a indisciplina é a trasngressão de dois tipos de regra:


  • Transgressões morais, construídas socialmente com base nos princípios que visam o bem comum, ou seja, princípios éticos.( preceitos morais são inegociáveis)-Ex. Não xingar, não bater, não mentir.


  • Transgressões convencionais, definidas por um grupo com objetivo específicos. Aqui entram as que tratam do uso do celular, uso do boné, uniforme e da conversa em sala de aula. Nesse caso a questão não pode ser fechada. Afinal, o diálogo durante a aula pode não ser considerado indisciplina se ele se referir ao conteúdo tratado no momento, certo?


Moralidade ou Convenção!!??


Mistura-se tudo em extensos regimentos, combinados e poucos colaboram para manter o bom funcionamento. Quando NÃO HÁ SUSTENTAÇÃO às regras, combinados e regimentos, as crianças não sentem necessidade de respeitá-los e acabam voltando contra essas normas.


"A criança" SÓ APRENDE o valor das regras...........COM SUA AJUDA


O movimento contínuo de construção e reavaliação de regras, mais o respeito a elas, é a base de todo convívio em sociedade.


 Questões ligadas à moral e a vida em grupo devem ser tratados como conteúdo de ensino. Caso contrário corre-se o risco de permitir que as crianças tornem adultos autocentrados e indisciplinados, em qualquer situação, incapazes de dialogar e cooperar.


A atuação do docente inadequada em sala é outra causa de indisciplina. A autoridade do professor em sala só é conquistada quando ele domina o conteúdo e sabe lançar mão de estratégias para ensiná-los.

DIDÁTICA INADEQUADA Não adianta exigir que os alunos cumpram as tarefas se a estratégia de ensino e o tema não dizem nada a eles. Universal Press Syndicate

Olhar para a sala de aula tendo como base essa concepção de indisciplina faz diferença. Os benefícios certamente serão maiores se houver o envolvimento institucional. Por isso, o trabalho exige não apenas autorreflexão mas também formação e esforço de equipe. Para transformar o ambiente, o discurso tem de ser constante e exemplificado por ações de todos.

REGRAS IMPOSTAS Quando a conversa é sempre proibida, você perde a chance de favorecer a troca de ideias. Universal Press Syndicate


O TRABALHO EXIGE REFLEXÃO, FORMAÇÃO E ESFORÇO.


 O DISCURSO TEM DE SER CONSTANTE E EXEMPLIFICADO POR AÇÕES.



Algumas " dicas" importantes


Fazer uma análise sob a ótica da moral e da convenção facilita equilibrar a resposta ao problema.



Quando algo foge so imaginado controle, o impulso é mandar para diretoria ou censurar.


Quando o conflito é com você, comporte-se sempre com sabedoria, " a agressão não é pessoal. mas contra um fato com o qual o aluno não concorda. É preciso ter paciência, a aprendizagem é gradual e resulta da reflexão contínua do diálogo e da coerência nos procedimentos.

Conquistar a autoridade


Não adianta fritar, castigar, irritar os que não se comportam como você quer - atitudes autoritárias e retrógradas. O mundo é outro - hoje, isso não se sustenta mais.
O papel na construção é conhecer como se dá a aprendizagem e, com base nessa compreensão, planejar as aulas, além de ter segurança sobre o conteúdo a ser trabalhado.

A medida é básica. Ela vale para manter a disciplina e para chegar ao objetivo principal: FAZER COM QUE TODOS APRENDAM.


É preciso diversificar a metodologia, pois interagimos com alunos conectados ao mundo por diferentes redes e ferramentas.


Atenção: o desrespeito do professor em relação aos alunos e a desconfiança também alimentam a indisciplina.


"O respeito de carater unilateral"- quando o aluno desrespeita um professor ele pode ser expulso, mas quando esse mesmo aluno pratica bullying, ninguém toma conhecimento.


FALTA DE AUTORIDADE
O que se espera da escola é conhecimento. É isso que faz o aluno respeitar o ambiente à sua volta. Se a aula é um tédio, ele vai procurar algo mais interessante para fazer.Universal Press Syndicate



Construir um ambiente cooperativo


Um dos maiores desafios é construir um ambiente cooperativo, no qual os alunos tenham voz, sejam respeitados e aprensam a respeitar. Isso tem de ser construído gradativamente pelo grupo, com base no respeito mútuo, na reciprocidade e nos princípios de justiça.

Manter a calma - agir na hora certa


Quando um aluno insiste em conversar sobre outros assuntos, durante uma explicação de uma atividade, a esse não basta fazer pequenas mudanças, de lugar, etc. É preciso chamar a atenção, mas sempre com respeito e mostrando que o grupo é que está sendo prejudicado, e não apenas você, pessoalmente.

Indisciplina nunca acaba


Diferentes casos de indisciplinas vão continuar aparecendo.


A cada ano, chegam novos professores e alunos que podem não estar alinhados com a euipe, que já esteja atenta e capacitada para encarar a indisciplina.

Autonomia do aluno


Um ambiente em que atitudes ajudam a autonomia do aluno, tornando-o apto a tomar decisões responsáveis.
Cada aluno, em diferentes situações, coloca sempre novos desafios. Ele necessita de referências e de orientação.É importante que alguém na escola, você - coloque as regras, até que, efetivamente convictos, crianças e jovens possam gerenciá-las e, de forma autônoma, viver bem em sociedade.

BIBLIOGRAFIA


Crise de Valores ou Valores em Crise?, Yves de La Taille e Maria Suzana de Stefano Menin, 198 págs., Ed., Artmed, tel. 0800-7033-444, 38 reais

E Quando Chega a Adolescência - Uma Reflexão Sobre o Papel do Educador na Resolução de Conflitos entre Adolescentes, Vanessa Vicentin, 128 págs., Ed. Mercado de Letras, tel. (19) 3241-7514, 32 reais

Falemos de Sentimentos – A Afetividade como um Tema Transversal, Montserrat Moreno, Genoveva Sastre, Aurora Leal, Maria Dolors Busquets, 144 págs., Ed. Moderna, tel. 0800-172-002, 38,50 reais

Formação Ética – Do Tédio ao Respeito de Si, Yves de La Taille, 316 págs., Ed. Artmed, 54 reais

Indisciplina na Escola – Alternativas e Práticas, Julio Groppa Aquino (org.), 152 págs., Ed. Summus, tel. (11) 3872-3322, 33,90 reais

Limites: Três Dimensões Educacionais, Yves de La Taille, 152 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152, 36,90 reais

O resgate da autoridade em educação, Gérard Guillot, 192 págs., Ed. Artmed, 44 reais

Quando a Escola é Democrática – Um Olhar Sobre a Prática das Regras e Assembleias na Escola, Luciene Regina Paulino Tognetta e Telma Pileggi Vinha, 144 págs., Ed. Mercado de Letras, 32 reais

Relação Pedagógica Disciplina E Indisciplina na Aula, Maria Teresa Estrela, 128 págs., Ed. Porto, www.portoeditora.pt, 53,17 reais (à venda na Livraria Cultura)

Resolução de Conflitos e Aprendizagem Emocional, Genoveva Sastre e Montserrat Moreno, 296 págs., Ed. Moderna, 44 reais



Internet

A Qualidade da Educação sob Olhar dos Professores, da Fundação SM e da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI)

Tese de doutorado O Processo de Resolução de Conflitos entre Pré-Adolescentes: O Olhar do Professor, de Sandra Cristina Carina

Tese de doutorado Os Conflitos Interpessoais na Relação Educativa, de Telma Vinha

Dissertação de mestrado A Construção da Solidariedade em Ambientes Escolares, de Luciene Tognetta

Anais do I Congresso de Pesquisas em Psicologia e Educação Moral

Texto A Dimensão Ética na Obra de Jean Piaget, de Yves de La Taille

Texto Moralidade e Violência: A Questão da Legitimação de Atos Violentos, de Yves de La Taille

Pesquisa Valores dos Jovens de São Paulo, da Fundação SM

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